Como se deu a criação do nome da banda?
Henrique: Assim... no inicio a gente pegou GUGOL Pelo fato do site... de calculo prévio que é que Google, e nossa intenção é tipo por ser uma banda muito diversificada, uma banda que todo mundo tem um estilo próprio, por ter modelos diferentes, tipo Google sendo como centro de varias coisas possíveis, ai então pegamos mais ou menos esse conceito, mas tivemos que mudar o nome porque essa historia de direitos autorais e tal, a gente pretende registrar a banda um dia.. Mais é nesse contexto de ser uma coisa que abrange varias outras! Ah, depois acabamos achando um significado novo para o novo nome da banda que são "garotos urbanos que gosta de orgias livres", a gente não leva essa palavra orgia muito ao pé da letra, a gente gosta de tratar mais som livre, mais como uma coisa metal, uma coisa de gostar mais de misturar as coisas na própria mente! E vai no caso em torno da musica, pra tratar do que a gente pode e do que a gente não pode na musica.
Quando montaram a banda, qual era a principal inspiração musical de vocês. Alguma banda em especial?
Henrique: Tinha! A maior inspiração da banda foi a banda Muse, é uma banda...
Ruberto: Britânica
Henrique: É uma banda britânica, é basicamente esse tipo de estilo que a gente segue, é uma banda que abrange desde o rock mais leve, pega tendências indianas, irlandesas, pega vários tipos de vertentes
Pela biografia da banda vocês afirmam não definir uma vertente para o som da banda, e ainda terem gostos diferentes. Até o momento o público tem aceitado esse estilo indefinido?
Henrique: Eu acho que é um pouco né? A gente... (Ruberto pede pra falar) am! Pode!
Ruberto: Assim! Não tem como aceitar uma coisa bem livre, porém a gente quer ser, né? O fato de a gente realmente ser diferente do outro, cada um ter seu estilo é o fato de a gente poder atingir varias vertentes de outras pessoas, de outros valores que vão afetar exatamente as pessoas que a gente quer atingir, por exemplo, o Erisson tem um estilo totalmente diferente do Henrique, você pode olhar, na aparência já da pra perceber!
Henrique: É uma coisa bem definida, bem contrastante já na hora em que o pessoal vê a gente! Até porque... (risos) a gente fica naquela, cara não sei, a gente vai impondo formas diferentes...
Então é nessa que vocês acham que vão conquistar cada um?
Ruberto: É porque cada um tem uma vertente vai atingir varias pessoas, porque existem bandas ai que só existe uma vertente, por exemplo, Restart é só aquilo ali e acabou!
O que vocês acreditam que irá os diferenciá-los no mercado da musica, tendo inúmeras bandas atualmente?
Henrique: Eu acho que é exatamente esse contraste de estilo que tem na banda, que é... pega uma coisinha daqui, uma coisinha dali, um “ritmozinho” daqui que acaba misturando, e acaba dando no que dá! É mais ou isso que a gente pretende cativar o público!
da esquerda para a direita: Mônica Rosa, Ruth Carioca, Tatiana Maria, Ester Sousa, Erisson Fortes, Ruberto Martins, Cida Koizumi, Henrique Moura e Pedro Henrique. |
Como funciona a seleção de repertório?
Henrique: A gente tenta equilibrar um pouco, tenta fazer uma variação, cover de bandas nacionais, de bandas internacionais também! E musicas autorais, a gente tenta meio que intercalar, músicas autorais e músicas das outras.
Mas vai chegar um tempo em que vocês vão querer botar só musicas de vocês, que vocês compõem... Ou vai ter sempre essa mistura?
Henrique: O nosso objetivo é fazer as nossas musicas, é meio que uma estratégia de se conseguir chegar no seu publico, tipo usando o cover é pra mostrar as nossas musicas, é nossa musica é meio que uma ponte, entre as de nossa autoria e as das outras pessoas.
Quais os meios de divulgação da banda? Possuem alguma rede social?
Ruberto: varias! Né? MySpace, Facebook, Orkut, Twitter, é…
Erisson: Tudo que tiver!
Ruberto: Todo meio que a gente tem, a gente divulga!
Como é a relação de vocês com os fãs?
Ruberto: O nosso grande defeito é não ter esse contato quando a gente ta tocando! Isso vai ser mudado hoje! Exatamente! O bom é que a gente vê a resposta do publico, porque o seguinte, quando eles chegam, e perguntam essa musica é de vocês? Porque ela é legal! Porque ela é boa!
Henrique: É o que realmente é a maior gratificação pra gente tocar em um determinado lugar... “Cara! Mentira! Musica tal é de vocês mesmo? Vocês que fizeram?” O maior retorno que a gente tem, o maior,é esse!
Abrindo um parêntese as meninas escutaram né? Uma musica de vocês que acharam muito boa! É... cartas rasgadas... isso! Elas gostaram muito! (risos)
Qual foi o momento mais marcante da banda? Algum show que vocês fizeram que marcou?
Ruberto: Como a gente não fez muitos shows, na base de mais ou menos cinco no máximo, simplesmente os nossos melhores momentos são quando a gente ta só! Porque é quando a gente consegue criar. No show apesar de o publico tá ali, a gente não tem esse contato muito forte com ele, então não dá para gente dizer que um show vai ser emocionante pra gente ... pode ser o de hoje!
Henrique: Até mais pelo fato da banda ter começado a pouco tempo, a gente começou a banda pra valer acho que não tem sete meses, e nesses sete meses a gente ta usando pra realmente entrar num processo de criação, em projetos mais autorais. Portanto a gente nunca embarcou nessa... tipo “ah eu vou da a louca, agora vamo todo mundo ficar pobre e vamo comprar os equipamentos e vamo sair no mundo fazendo show”... a gente começou faz pouco tempo.
Vocês são bem jovens, além da música vocês tem outros planos na cabeça, como faculdade, por exemplo?
Henrique: Yes!
Erisson: Sim, algumas pessoas aqui...é... é mais... a gente... como a gente começou... a banda é um plano B, e o nosso plano A sempre foi estudar, terminar os estudos e depois finalmente cair no mundo, entendeu?
Henrique: Porque aqui todo mundo tem foco para estudos, mais um diferente do outro, Ruberto gosta de química, Erisson quer fazer direito, Pedro quer continuar na música e filosofia, eu quero fazer psicologia. Até nesses gostos a gente é muito contraditório.
Ruberto: Henrique é o psicólogo da banda, ele... (risos)
Erisson: Exatamente!
Ruberto: É... somos clientes dele! (risos)
Henrique: Meus clientes não, ninguém me paga!!!
Erisson: É amigo! (risos)
Henrique: Vou começar a cobrar agora cara! (risos)
Então gente, eu desejo boa sorte pra banda! Eu vou acompanhar a banda pelas redes sociais! Quando a gente poder vir aos shows a gente vem! Nós agradecemos pela entrevista de vocês!
Henrique: Que nada! A gente é que agradece, a gente é que tem que agradecer.
Texto: Ruth Carioca e Ester Sousa
Por: Cida Koizumi