domingo, 24 de julho de 2011

Autocrítica: Redes sociais


Fico pensando no que tem de tão social nas ditas rede sociais. Aquela vida sozinha diante da tela do computador, olhando as atualizações que nem sempre agradam.Fazendo com que fiquemos mais viciados em saber o que o outro está fazendo. 


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Como escutei em uma de minhas aulas na universidade o homem moderno é cheio de insegurança, acredito que  isso o impede de ir à busca de muito dos seus ideais, assim o vazio toma conta de sua vida cotidiana e o insere em um mundo egoísta e sozinho.

A necessidade de está conectado impossibilita uma integração social ativa dos indivíduos, acreditando ter tudo o que se precisa está no Google, afinal ele tem resposta para quase que todas as perguntas. Não podemos ter como ponto principal em nossa vivência as redes sociais, esta é uma ferramenta que facilita e nos insere em um contexto de instantaneidade e que, segundo a ciência, adquirimos impaciência diante de tantas informações.
 É comum desabafarmos nas redes sem a mínima preocupação das conseqüências que estas declarações podem nos levar.
 Segundo Gillmor professor de jornalismo na Universidade Estadual do Arizona, "O valor dessas redes é enorme para todos os envolvidos, inclusive os usuários. Mas acho que devemos ser cautelosos... ’’

 
 



É bom usar as redes sociais, afinal jovens não fogem desta tecnologia e ‘’febre’’ que afeta milhões de pessoas. E quem não tem Orkut?Facebook? Quase impossível não ter pelo menos uma destas páginas. A dica é pensar bem no que vai escrever sem fazer ofensas a ninguém.
                                                                                                            Por Ruth Carioca
                                                                            
  
                                             

terça-feira, 12 de julho de 2011

Nota explicativa

Caros leitores e seguidores do blog no mundo das fofas, venho através desta nota, explicar o motivo pelo qual não temos postado nada nos últimos dias...



Estamos passando pelo famoso final de período, estamos atoladas de trabalhos e provas, e não temos tempo nem para respirar direito... DD;



Em breve estaremos fazendo novas postagens!



Agradecemos a compreensão,

A equipe.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Desencontro da boca com o que sentimos

Muitas vezes nem sempre o que sentimos corresponde ao que falamos, talvez por isso haja tantos desencontros na vida, acredito que a voz do coração é a força que prevalece, o sentimento se revela dia a mais ou a menos, não importa quanto tempo passe, às vezes  o  sentimento parece adormecido, mas qualquer ação faz com que ele se revigore...
O texto a seguir de Luis Fernando Veríssimo retrata a historia de um casal que ficou casado há seis anos, no dialogo podemos ver que ‘’nem sempre as palavras são amigas do pensamento‘‘, é um texto divertido espero que você, leitor goste.
O encontro
Ela o encontrou pensativo em frente aos vinhos importados. Quis virar, mas era tarde, o carinho dela parou junto ao pé dele. Ele a encarou, primeiro sem expressão, depois com surpresa, depois com embaraço, e no fim os dois sorriram. Tinham estado casados seis anos e separados, e aquela era a primeira vez que se encontravam depois da separação. Sorriram, e ele falou antes dela; quase falaram ao mesmo tempo 

-Você esta morando por aqui? 
-Na casa do papai.

Na casa do papai !Ele sacudiu a cabeça fingiu que arrumava alguma coisa dentro do seu carrinho-enlatado, bolachas, muitas garrafas - tudo para ela não ver que ele estava muito emocionado. Soubera da morte do ex-sogro, mas não se animara a ir ao enterro. Fora logo depois da separação, ele não tivera coragem de ir dar condolências formais à mulher que, uma semana antes, ele chamara de vaca. Como era mesmo que ele tinha dito? 

‘’Tú és uma vaca sem coração!’’ Ela não tinha nada de vaca, era uma mulher esbelta, mas não lhe ocorrera outro insulto. Fora a ultima palavra que ele lhe dissera. E ela lhe chamara de farsante. Achou melhor não perguntar pela mãe dela.

-E você?-perguntou ela ainda sorrindo.
Continuava bonita.
-Tenho um apartamento aqui perto.

Fizera bem eu não ir ao enterro do velho. Melhor que o primeiro re-encontro fosse assim, informal, num supermercado, à noite. O que é que ela estaria fazendo ali àquela hora?

-Você sempre faz compras de madrugada?

Meu Deus,pensou,será que ela vai tomar a pergunta como ironia
Esse tinha sido um dos problemas do casamento, ele nunca sabia como ela ia interpretar o que ele dizia. Por isso, ele a chamara de vaca, no fim. Vaca não deixava dúvidas de que ele a desprezava.

-Não, não. E que estou com uns amigos La em casa, resolvemos fazer alguma coisa para comer e não tinha nada em casa.
-Curioso, eu também tenho gente La em casa e vim comprar bebidas, patê, essas coisas.
-Gozado.

Ela dissera uns amigos. Seria alguém do seu tempo?A velha turma?Ele nunca mais vira os antigos amigos do casal. Ela sempre fora mais social do que ele. Quem sabe era um amigo?Ela era uma mulher bonita, esbelta, claro que podia ter namorados, a vaca
E ela estava pensando: ele odiava festas, odiava gente La em casa. Agora tem amigos em casa ou será uma amiga?

Ele pensou: ela não sente a minha falta. Tem a casa cheia de amigos. E na certa viu que eu fiquei engasgado ao vê-la, pensa que eu sinto falta dela. Mas não vai ter essa satisfação, não senhora.

-Meu estoque de bebidas não dura muito. Tem sempre gente La em casa-disse ele.
-Lá em casa também é uma festa atrás da outra.
-Você sempre gostou de festas.
-E você, não.
-A gente muda, né?Muda de hábitos...

-Tou vendo
-Você não me reconheceria se viesse viver comigo outra vez.
Ela, ainda sorrindo. 

-Que Deus me livre.
Os dois riram. Era um encontro informal.





Durante seis anos, tinham se amado muito. Não podiam viver um sem o outro. Os amigos diziam: Esses dois, se um morrer, o outro se suicida. Os amigos não sabiam que havia sempre uma ameaça de mal entendido entre eles. Eles se amavam, mas não se entendiam. Era como se o amor fosse mais forte, porque substituía o entendimento, tinha função acumulativa. Ela interpretava o que ele dizia, ele não queria dizer nada.

Passaram juntos pelo caixa, ele não se ofereceu para pagar,afinal era com a pensão que ele lhe pagava que ela dava festas para uns amigos.Ele pensou em perguntar pela mãe dela, ela pensou em perguntar se ele estava bem,se aquele problema do ácido não voltara, começaram os dois a falar ao mesmo tempo,riram,depis se despediram sem dizer mais nada.

Quando ela chegou  em casa ainda ouviu a mãe resmungar, da cama,que ela precisava acabar com aquela historia de fazer compras de madrugada, que ela precisava ter amigos,fazer alguma,coisa , em vez de ficar lamentando o marido perdido.Ela não disse nada.Guardou as compras antes de ir dormir.Quando ele chegou no apartamento, abriu uma lata de patê,o pacote de bolachas,abriu o vinho português,ficou bebendo e comendo sozinho,ate ter sono e aí foi dormir.

Aquele farsante, pensou ela, antes de dormir.
Aquela vaca, pensou ele, antes de dormir.

                                                 Fonte:Google


                                                                                                            Por Ruth Carioca

 

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