sexta-feira, 8 de abril de 2011

Simplesmente mulher



Que a mulher até um tempo atrás era tratada como um ser frágil e submisso ao homem já é um fato, mas o que poucos percebem é que essa situação ainda perdura.
Muitos pesquisadores alegam que hoje o papel da mulher perante a sociedade é outro, ela não é mais aquela dona de casa responsável pelos cuidados dos filhos, marido, etc. Agora ela é símbolo de independência , pois além dos afazeres domésticos ela também consegue ser empresária, médica, professora, entre outras funções.
Se já que a postura feminina mudou e o papel que ela exerce perante a sociedade já não é o mesmo de antes, porque ainda são necessárias leis especificamente protecionistas à ela? Por que nós mulheres ainda temos que manter uma boa imagem? E ainda assegurar que as próximas gerações aceitem isso como algo normal?
Parte da população ocidental se questiona e, às vezes, até condena o fato de mulheres de países orientais (como Índia, Egito ou Marrocos) precisarem estar sempre bem cobertas em pleno século XXI onde todos "hipoteticamente" tem o direito de ser livres sendo que, o fato de brasileiras, americanas e européias terem o poder de escolha não nos fazem melhores nem muito menos independentes, pelo contrario só nos faz cada vez mais dependentes e alimentadoras dos padrões marchistas.
Contudo para ser independente não basta simplesmente que a postura feminina mude, para ser plenamente mulher e independente é preciso que o entender da sociedade para conosco "o sexo frágil" seja diferente não tendo mais um olhar critico, mas sim de aceitação.
Aceitação como simples mulheres.

Por: Allana  Sousa      

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