Coco Chanel

Não eu não estou falando da marca (tudo bem a marca também é incrível), mas venho aqui falar da mulher que há por trás. Há algum tempo assisti o primeiro filme dedicado a essa que não foi apenas uma mulher, mas sim a mulher. Voltei a assisti-lo em uma disciplina do  meu curso para um debate e só aí percebi  o quanto essa mulher foi maravilhosa para nós mulheres.

Gabrielle Bonheur Chanel cresceu em um internato e aos 18 anos depois de fugir de lá com a prima começou a trabalhar como costureira em uma loja de enxovais. Cantava a noite junto da irmã "Quem viu Coco no Trocadero?" ("Qui qu'a vu Coco dans l'Trocadéro?"), daí veio o apelido.

Por volta de 1910, na capital parisiense, Coco conheceu o grande amor da sua vida: o milionário inglês Arthur Capel. Capel ajudou-a a abrir a sua primeira loja de chapéus. A loja Chanel iria tornar-se num sucesso e apareceria nas revistas de moda mais famosas de Paris. Com este relacionamento, Chanel aprendeu a frequentar o meio sofisticado da Cidade Luz.

Capel meses mais tarde morreu num desastre de carro.

Foi ela quem inventou calças para mulheres, numa época onde os apertados espartilhos reinavam.

Em 1921, criou o perfume que a iria converter numa grande celebridade por todo mundo, o Chanel Nº 5. O nome referia-se ao seu algarismo da sorte. Depois deste perfume, veio o nº17, mas este não teve o mesmo êxito que o nº5.

Foi uma mulher de vários amores, mas nenhum marido oficial. Morreu em 1971 no Hôtel Ritz Paris, onde viveu por anos. O seu funeral foi assistido por centenas de pessoas que levaram as suas roupas em sinal de homenagem.

Dois filmes já foram lançados sobre sua história - Coco antes de Chanel - com uma pegada mais romântica e Coco Chanel & Igor Stravinsky que mostra um lado mais sensual da estilista.

Suas frases também são muito conceituadas. Veja algumas delas:

"Eu já não sou o que era: devo ser o que me tornei."

"Para ser insubstituível, deve-se sempre ser diferente."

"Uma moça deve ser duas coisas: elegante e fabulosa."

Por: Silmara Lopes